quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Fênix

Ave fabulosa que, segundo a mitologia, vivia durante muitos séculos e que, depois de queimada, renascia das cinzas. Significa, também, única na sua espécie ou gênero e superior às outras.

Na mitologia Antiga, a Fênix habitava os desertos da Arábia e vivia muitos séculos. Era do tamanho de uma águia, tinha na cabeça uma crista brilhante, as penas do pescoço eram douradas e as outras, de cor púrpura, a cauda era branca com plumas encarnadas e os olhos brilhantes como estrelas.

Diz-se que, quando sentia aproximar seu fim, fazia um ninho com ramos untados de gomas odoríferas, expunha-o aos raios do Sol, nele se abrasando. Das suas cinzas nascia um verme, ou um ovo, segundo outros, do qual nascia uma nova Fênix, cujo primeiro cuidado era transportar a Heliópolis e depositar, no altar do Sol, os restos de seu pai. Era um símbolo do Sol e, entre os egípcios, um emblema da alma.

O mito da Fênix foi popular durante a era Cristã, tendo sido interpretado como um símbolo da Ressurreição. A Fênix acha-se representada em um grande número de monumentos antigos e muitas vezes como símbolo de Hermés. Na simbologia Cristã, a Fênix é circundada de raios solares e simboliza Jesus Cristo, morrendo e ressurgindo no terceiro dia.

Na mitologia oriental, dá-se igualmente o nome de Fênix a uma ave maravilhosa que os chineses transformaram em símbolo da felicidade, da virtude e da inteligência. Participam da ave o dragão, a serpente, a tartaruga e o peixe. Na sua plumagem, brilham cinco cores sagradas.

A Fênix é também, símbolo da morte e renascimento perpétuo da natureza.

Esta ave fabulosa é o símbolo do renascimento e da ressurreição. Neste sentido, ela simboliza o Cristo ou o Iniciado, recebendo uma segunda vida, em troca daquela que sacrificou pela humanidade.

No Egito, a Fênix está sempre em relação com a relação com a estrela Sothis ou estrela de cinco pontas, ou estrela flamejante, que é pintada, muitas vezes, ao seu lado.

Para a Rosa-Cruz, a Fênix representa a depuração da alma, a reintegração do homem em sua Essência Divina original. Dentro da simbologia maçônica, a Fênix é usada para representar a inviolabilidade, o Fogo Divino, inesgotável benefício de Deus.

Os Alquimistas, em sua linguagem pitoresca e Hermética, simbolizavam pela Fênix, pelo pelicano, ou por um Jovem Rei Coroado, a Pedra Filosofal; durante as várias fases da operação alquímica, , chamada "A Grande Obra", ela adquiria a cor vermelha, passando pelo estado de rubrificação. Diziam, então, que a Pedra é como a Fênix, que renascia das próprias cinzas.

A antiga lenda mitológica da Fênix é muito familiar. Dizia-se que vivia seiscentos anos no deserto, construindo, para si mesma, uma "pira funerária" com madeiras aromáticas; que acende, abando-a com as asas e emergindo das chamas com uma nova vida.

A Pira representa o receptáculo onde arde o "Fogo Sagrado". Do ponto de vista Hermético, o fogo possui as qualidades quente e seca, que correspondem ao verão, ao meio-dia. A cor vermelha é Tamas, vibrando em seu aspecto mais sutil.

Desde os tempos mais remotos da humanidade, o fogo tem sido adorado por todos os povos, como símbolo da vida ou da força animadora, seja diretamente como fogo aceso, seja como Sol. Por isso, o fogo sempre foi sagrado.

Para nós, estudantes da Sabedoria Iniciática das Idades, o Fogo Sagrado reside no Homem em estado latente e deverá ser transformado em Energia Consciência.

Fonte: http://mitos.cultodavida.com/view/fenix-e-a-pira.html

domingo, 19 de dezembro de 2010


Liberdade

Não há nada mais belo do que ver pássaros voando. Talvez seja a mais sublime expressão de liberdade. Se alguém me perguntasse que animal eu gostaria de ser um dia, eu diria sem dúvida, um pássaro.
Porém, viveria bem longe dos homens, porque esses são seres egoístas, que querem tudo para si. São seres mesquinhos que amam, ou pensam que amam, e destrói esse amor apenas pelo desejo de possuir.
Quando digo, eu amo os pássaros, e os coloco em uma gaiola, para possuir seu canto, estou a destruir o que há de mais belo que é a sua liberdade. Seu canto perde seu encanto, pois aquilo vai de contra a sua natureza, e assim não será mais um canto, será um choro de agonia.
O homem vive preso, mesmo sem grades, cordas, ou correntes. Mas é um escravo da sociedade, de sua ignorância e até de seus sentimentos. Amo um sorriso, mas não posso possui-lo, amo um olhar e também não o possuo, é o mais extraordinário, não possuir apenas Amar.
Tenho vontades, desejos, sonhos, pensamentos, aspirações que ninguém pode mudar. Não aceito correntes, lugares fechados me sufocam. Por isso, me ame, mas não tente me possuir, pois assim como os pássaros eu nasci para voar. Meu maior encanto é a minha
Liberdade!